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05 maio 2010

CASO LEOMAR: RECONSTITUIÇÃO DO CRIME E DÚVIDAS

audiovideo_364_image A polícia de Jaguariúna fez a reconstituição do crime contra Leomar dia 26/04.

20100430145114 Os dois acusados, Genilson Jesus Torres e Rodrigo Piardi participaram da reconstituição, realizada com base nos depoimentos de ambos. Eles não chegaram a se encontrar na casa.

Torres foi o primeiro e ele não manteve a versão do primeiro depoimento dado à policia, quando confessou apenas participação no crime, mas não no assassinato. Hoje ele afirmou ter sido o responsável pela morte de Leomar, enquanto Piardi o aguardava na cozinha.

Segundo o delegado Marcelo Grandinetti Adelino, responsável pelo caso, a arma não foi localizada, mas que Torres disse ter permanecido com ela em punho o tempo todo e que, mesmo Piardi tendo mantido o depoimento, ele acredita que os dois tenham envolvimento na execução de Leomar.

20100430145133 No final da tarde do mesmo dia foi feita uma acareação entre os dois e o delegado disse que a versão dada durante a reconstituição foi mantida por ambos. “Não houve nenhum tipo de discussão. Torres manteve o depoimento dizendo que foi ele quem matou Leomar enquanto Piardi o aguardava na cozinha. A única coisa que ele acrescentou, foi que num momento de raiva, quando Leomar se recusou a dar o dinheiro, Torres gritou pedindo uma faca, que Piardi levou até ele no quarto”, explicou Adelino.

Ainda de acordo com o delegado, há divergências no depoimento de Torres com a versão apresentada pela Polícia Científica. “Torres disse que amarrou e amordaçou Leomar e que o levou para o banheiro e que ambos tropeçaram e caíram no corredor. Depois disse que voltou com Leomar para o quarto e ficou descontrolado atirando aleatoriamente contra a vítima que recebeu quatro tiros, dois na boca e dois no peito. Essa versão de ferimentos e execução não batem com a versão apresentada pela perícia”, disse o delegado.

As contradições deixam dúvidas que são apontadas pelo delegado como impedimento para o esclarecimento real do fato. Ele aponta a execução da vítima como parte principal de todos os fatos. “De que forma esta vítima sofreu as lesões e depois a execução? Como que os fatos chegaram a ocorrer? Para mim ainda não foi esclarecido. A versão dada está muito aquém da minha convicção de realidade dos fatos”, declarou o delegado.
Segundo Marcelo Grandinetti, a partir do momento em que a promotoria de justiça receber o inquérito já praticamente finalizado e com o pedido da prisão preventiva dos acusados, o que aconteceu será novamente apurado no Fórum e todas as testemunhas poderão ser ouvidas novamente.

Os dois foram encaminhados para a cadeia Pública de Itapira e serão indiciados por tentativa de latrocínio. O delegado disse que em dez dias pretende relatar um inquérito e pedir a prisão preventiva dos acusados que, depois de julgados e condenados, podem pegar de 20 a 30 anos de reclusão por roubo seguido de morte.

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